terça-feira, 14 de junho de 2011

Micro coincidências diárias

A vida é marcada por uma série de micro coincidências. É só você observar, que vai concordar.
Os dias são um pouco temáticos. Há dias em que você só ouve falar sobre gordos, outro dia sobre cabelos, outro dia sobre física e assim vão se montando as micro coincidências.
Hoje a temática do meu dia se montou sobre várias contraposições entre o tocar e o imaginar, o sentir e o sonhar, o realizar e o idealizar, o agir e o lembrar.
Até que ponto o imaginar basta? até que ponto o sonhar sustenta? até quando o idealizar vai ser o suficiente? Até que ponto o lembrar é bom?
Essas perguntas, na verdade, se resumem em uma só: Por que não viver?
Desde quando sentir um teclado de computador alegra alguém? Se você acha que alegra, você nunca viveu meu querido!
A vida é repleta de sensações que só existem ali, no momento, e que nem se comparam a frieza de uma rede social.
Se deixe tocar, se deixe sentir, se deixe realizar, se deixe agir, se deixe viver.
Estamos todos precisando usar menos a cabeça e usar mais a vida. Ela tá aí dentro, tá lá fora, tá no café da manhã, tá na rua, tá no contato, tá no seu sorriso, tá no meu sorriso, tá no olhar, tá no encontro.
É isso! A vida está no encontro. Pode ser no seu encontro com alguém especial, no encontro com uma paisagem sublime, no encontro com um sabor, no encontro com uma sobrinha, no encontro com a mãe, no encontro com a chuva, no encontro com a praia, no encontro com o amor. A vida tá ali! no contato, no toque, no calor.
Por isso eu acho uma pena, uma pena mesmo, duas pessoas que podem partilhar tudo isso, se esconderem atrás desse medo inconsciente de viver, de serem felizes. Também acho uma pena as pessoas que querem que isso aconteça, mas se deparam com uma presença constante, a tão famosa distância.
"Eu juro que queria que tu morasse mais perto, bem perto", coisas assim, dona distância, não são legais de se ler. Quando chegamos nesse ponto, o encontro tem que acontecer a dois, e não com a senhora no meio. Com todo respeito, mas se a senhora não percebeu, "tá atrapalhando"!
Bom, voltando... O intuito desse texto é ser um convite à reflex... NÃO! reflexão não! O convite é para a vida! Viva mais, ou simplesmente viva, é bom!
Se alguém viver e se arrepender, eu faço questão de que volte aqui e reclame cmg! Ou melhor, me procura na rua, pessoalmente, que a gente bate um papo...

segunda-feira, 13 de junho de 2011

Amor de infância...

Era um amor tão puro. Amor de infância mesmo. Amor daqueles que se percebe no olhar sabe?
Certo dia eu estava lembrando dos pequenos surtos que eu tinha enquanto estávamos quietinhos, e com algum movimento que ele fazia, meu coração reagia feliz.
Nessa hora eu sempre dava um abraço forte e dizia "eu te amo!" (ele até cansava de ouvir).
O maior admirador do meu olhar tinha mesmo que ser o responsável por deixá-lo assim... Brilhante, iluminado de lágrimas.
Arrependimento não, mas como dói pensar naquilo que nasceu lá atrás, tão inocentemente, naquilo que se manteve constante quietinho, ali no canto, e que quando resolveu se mostrar novamente, encantou duas vidas.
Não consigo me expressar de outra maneira que não seja assim. Meu lado direto até quer falar, mas ele fica dentro do peito e não consegue sair, lá tá muito apertado.
12/junho/2011

quarta-feira, 6 de abril de 2011

Arnaldo Jabor falando o que eu queria falar...

Você vai entrar pela porta que eu deixei entreaberta, há uma hora que eu não descolo os olhos da luz de neon do hall que se filtra como um prenúncio da tua chegada.Antes de você chegar você já chega, como uma nuvem que vem na frente, antes de você chegar eu ouço tua ansiedade vindo, tua luz, teu som nas ruas, teu coração batendo mais forte porque vai me encontrar… por isso, teu peito dispara e você vem vindo pela rua sem ar, e você vem e você chega e entra quebrando o realismo da sala, quando você entra muda tudo, a casa fica diferente, as cadeiras se movem, os vasos de rosa voam no ar, as mesas rodam, rodam e eu começo a perder o controle da minha solidão, sozinho me seguro, mas você chega e eu danço, pois você sabe de mil truques para me jogar no abismo… você chega e o terrível perigo do outro se desenha, você é um ponto de interrogação, uma janela para o ar, um copo de veneno, você é o meu medo, o mar… fico à beira do riso e das lágrimas, o coração sangrando, perco o controle e entramos os dois num barco em alto mar, a deriva…”

segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

"Dois textos em um só" EU x K = ?

Será que a gente pode se enganar conscientemente? e fazendo isso, será que a gente tá errado?
É muito mais fácil avaliar as coisas quando se está olhando de fora... Será que eu posso sair um pouquinho?
É muito mais fácil tomar uma decisão quando se sabe o futuro... Será que eu posso ter uma bola de cristal?
É muito mais fácil ser prática quando não se ama... Será que eu posso tirar meu coração um pouquinho?
As vezes me dá vontade de ser firme e resolver tudo de uma vez... Mas eu não sou forte suficiente pra isso. E eu quero isso? nem eu mesma sei...
E se eu tudo acabar? Eu sei que o tudo nem existe, ou melhor, nada existe... Mas e se esse nada acabar? eu não sei ficar sem esse nada, que ao mesmo tempo é tudo... Por isso eu me engano conscientemente, e inconscientemente, e burramente, e sabiamente.
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As fórmulas podem ser escritas e reescritas, feitas e refeitas, apagadas, lembradas, esquecidas... Ta aí a nossa maior diferença. Se a constante está errada eles acham outra, que se adeque ao meio, ou que seja proporcional; a gente não... Ainda mais quando se tem uma constante que está quase tendendo ao infinito... Não há nada muito proporcional nisso (é 8 ou 80).
Do mesmo jeito que Coulomb não vive sem o K, e que tantos outros precisam das suas contantes, também preciso da minha... Do que me é constante, do que se tenta evitar mas que, na verdade, nunca saiu de lá.
A constante serve pra dar equilíbrio, pra dar razão e até mais que isso... Serve pra dar sentido; sentido pra fórmula, pra explicações científicas, pra alguns corações, pra algumas vidas...
Lutar contra uma coisa constante é se enganar sempre, e conscientemente. Mas pensando bem, nunca vi uma fórmula perder sua constante...

sexta-feira, 5 de novembro de 2010

Meu ex namorado

Bom, eu escrevi esse texto no dia 31 de maio de 2010 e ele se perdeu aqui no meu computador...
Hoje eu tive um pesadelo... Acordei chorando... E decidi que queria postar esse texto.
Espero que esteja tudo bem e que nada doque eu "sonhei" seja verdade... Luz!

Você odiaria alguém que te desse uma “cumbuquinha” de presente? odiaria alguém que troca alguns instantes juntos com você pra ir jogar bola? Odiaria alguém que te troca por um playstation? Odiaria alguém por ele mandar a mãe comprar seu ovo de páscoa? Odiaria alguém que não te assumisse pros amigos? Odiaria alguém porque, simplesmente, o nome dele forma o dele e o seu? Odiaria uma pessoa pelo simples fato de que amor que você sente(ia), seja (fosse) maior do que o limite? Você odiaria uma pessoa por pensar nela 24 horas por dia? Odiaria uma pessoa por tentar lembrar momentos de ódio... e não conseguir lembrar nenhum? Odiaria uma pessoa por ela te fazer falta? Odiaria uma pessoa por ela ter sido, o grande amor da sua vida? Odiaria alguém que te chama de “be”? Odiaria alguém que te paralisa só com o olhar? Odiaria alguém que te deixa(va) com dor no estômago, só de pensar nele? [...]

De todas as falhas que eu disse... A única que eu te culpo mesmo... É por você ser meu ex namorado... Sem dúvida essa é a sua maior falha. E essa é a única falha que consegue transforma qualquer tipo de sentimento, ou todos eles juntos, em um só... Saudades.

Te amo(ei).

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Galera, relaxa... É só um texto.

terça-feira, 26 de outubro de 2010

Precisava sair...

Bom, criei um texto pra minha prova específica e ele não me adiantou de nada, pq na hora não precisou... E eu percisva colocá-lo pra fora, só isso... (Mais tarde vem um texto interessante, quem sabe escrevendo esse dê uma inspirada...)

Lola:
"- Ahhh homens, homens... Como são tolos!
Primeiro foi Gouveia... Pobre Gouveia! Chegou a acreditar que eu o amava de verdade, só pq uma vez derramei algumas lágrimas de crocodilo por sua casa... Eu queria seu dinheiro!
Eu consegui realizar minha festa a fantasia graças ao seu dinheiro; lá conheci Eusébio.
Ahhh Eusébio... Foi o fazendeiro que mais amei ($), me dava tudo o que queria... Jóias, dinheiro, leques, vestidos; mas um dia me pegou na sala, aos beijos com Duquinha...
Duquinha era outro, garoto ingênuo... Achou que podia me comprar com meia dúzia de versos sentimentais, que ainda me chamavam de santa! Hahahahaha... Meu preço é outro...
[Parada] Mas tinha um diferente, Lourenço. Se existe um homem que não seja tolo, esse é Lourenço. Era meu amante, e acabou me traindo e me roubando, levando tudo o que tinha guardado no cofre... Ainda teve a coragem de me deixar uma carta com ameaças...
Ah Lourenço... [Parada]"

Qualquer semelhança com a realidade é mera coincidência.


sábado, 9 de outubro de 2010

O bom sabor do Novo

Hummm....
Sabe aquela sensação de coisa nova?
É... Coisa nova... Amor novo, relacionamento novo, coração novo, ares novos...
Tô com ela hoje (A sensação).
E me pego, na madrugada, pensando numa nova pessoa...
É bom pensar numa nova pessoa; Não é só uma pessoa nova, um pensamento novo... É um sorriso novo que vc imagina, um olhar novo, uma cabeça nova, um estilo novo, uma música nova, um cabelo novo, um olhar novo, uma gargalhada nova, um obstáculo novo....
Junto desse pensamento carregado de novidades chegam as coisas boas (o pensar) e as coisas ruins (o colocar em prática).
Falei disso porque meu signo gooosta de pensar.... de imaginar... (Capricórnio) Pelo menos foi o que o João Bidu me disse.
Mas, sei lá... Tô dando uma de 110% capricorniana.... Quero pensar, quero imaginar... Quero esse gosto bom da coisa nova... Nem que ela não aconteça na prática, o sabor novo, da coisa nova, já é bem satisfatório.
Por muito tempo acreditei que aquela imagem idealizada do Meu Amor nunca mais fosse sair da minha cabeça... Achei que sempre que eu fosse pensar em alguma coisa viriam aqueles dois pedaços do oceano (olhos)... Mas eles, finalmente, sumiram da minha mente (rimou).
E eu precisava compartilhar minha alegria por isso...
Felicidade por abandonar o pedacinho de mar... E felicidade por ver que eu só tinha conquistado uma pequeeeena porção do Universo... E que hoje eu tenho todo um Mundo me esperando.... E ele não é nada azul... (Tá mais pra continente)
. . .
As vezes a gente se vê no meio de um turbilhão de coisas... A gente olha pro lado, tenta uma saída (o jeitinho que sempre deu certo [empurrar com a barriga]), mas até ele já foi embora...
A situação se torna insustentável... E a gente é obrigado a arriscar, a tentar, a se jogar... Deixando tudo de mais lindo pra trás..... Num é fácil... Mas o que ficou pra trás foram só pedaços do oceano (que jamais vão perder sua beleza), e se jogando, você consegue ver tudo de bom que ainda existe nesse Mundo... E se olhar com atenção, consegue perceber que esse resto de Mundo tá olhando pra você, te pegando pela mão, e falando: "Vem comigo!".

Boa sorte, um bom dia e um bom resto de Mundo pra você.